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PRB no Meio Ambiente
A exemplo das esferas nacional e estadual em que o PRB, partido ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, ganhou ministério e secretaria, ambas do Esporte, em Uberlândia, na reforma administrativa do prefeito Gilmar Machado (PT), a sigla também ampliou a participação na administração municipal. O ex-vereador José Antônio Leandro (PRB), o Pastor Leandro, saiu da função de superintendente da Pessoa com Deficiência para assumir a direção da Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Ele preside o diretório do PRB local. E também a exemplo do campo nacional e estadual em que a mídia especializada e segmentos de atletas profissionais têm criticado as indicações do PRB para as pastas do Esporte (no Brasil e em Minas), no Meio Ambiente, em Uberlândia, há o mesmo tipo de descontentamento do público especializado e técnico.
Manifesto
A ascensão do Pastor do segundo para o primeiro escalão do governo municipal em uma pasta também eminentemente técnica (e crucial), mas ocupada por uma indicação claramente política, gerou uma saraivada de críticas de especialistas das ciências da natureza, sobretudo da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e de entidades ligadas às causas da sustentabilidade na cidade. As seguidas alterações e trocas na Secretaria de Meio Ambiente, conforme os arranjos políticos iam sendo feitos e desfeitos, e a posterior nomeação do Pastor na reforma administrativa provocaram um manifesto assinado por militantes dessas área ambiental na cidade no início deste mês. O vereador Adriano Zago (PMDB), integrante da base aliada, também usou redes sociais para endossar as palavras dos ambientalistas e criticar as barganhas políticas adotadas na gestão ambiental do município.
Diálogo
O secretário de Meio Ambiente, no entanto, afirmou que não soube dessas manifestações de insatisfação pública em relação à sua própria nomeação. E, mais uma vez, a exemplo dos colegas de PRB, Pastor Leandro adotou o discurso de que quer diálogo com os especialistas que divergem sobre a sua nomeação para a pasta. “Eles devem nos procurar para nos ouvir e eu também poder ouvi-los. Os quero como parceiros”, disse o secretário, empossado na primeira semana de janeiro. Para Pastor Leandro, a indicação não foi técnica nem política, mas, sim, administrativa. “A pasta não precisa só de especialistas. Também precisa de quadro administrativo e conseguimos uma administração bem-sucedida na Superintendência”, disse o secretário.
Pedido para sair
Além do público técnico externo, o recém-empossado secretário de Meio Ambiente está tendo de lidar com uma crise dentro da própria equipe na secretaria. Ontem chegou à mesa dele um pedido formal de servidores efetivos para que haja o afastamento de uma colega, por desavenças no ambiente de trabalho e acusações de abuso de autoridade, assédio moral e alterações de documentos já assinados por especialistas da pasta. “Tomei conhecimento disso agora há pouco e terei que encaminhar essa situação para o meu jurídico e para a Procuradoria do Município”, afirmou Pastor Leandro ontem à tarde.
Vagas nas comissões
As articulações para as definições das presidências e as participações nas respectivas comissões da Assembleia Legislativa de Minas Gerais estão a todo vapor nesses dias que antecedem a posse dos deputados estaduais. E representantes de Uberlândia estão de olho nas melhores posições de comissões mais visadas, como a de Legislação e Justiça.
Correção
A edição de ontem da coluna trocou, equivocadamente, o nome de um ex-vereador uberlandense pelo de um atual integrante do plenário do Legislativo local. Ao abordar o respeito que nutre pelo ex-governador Rondon Pacheco, o prefeito Gilmar Machado lembrou a relação amistosa e fraternal com o primeiro patrão que teve, um grande aliado do ex-governador. O nome correto do comerciante e ex-vereador citado indiretamente é Alceu Santos. E não Celso Santos (PSC), atual vereador, como saiu grafado entre parênteses. A coluna pede desculpas aos leitores, e, principalmente, ao ex-vereador Alceu Santos pela falha e agradece ao atento leitor que alertou sobre o erro, logo cedinho, a tempo de fazermos ao menos a correção imediata na versão digital da coluna: www.correiodeuberlandia.com.br/confidencial
A edição de ontem da coluna trocou, equivocadamente, o nome de um ex-vereador uberlandense pelo de um atual integrante do plenário do Legislativo local. Ao abordar o respeito que nutre pelo ex-governador Rondon Pacheco, o prefeito Gilmar Machado lembrou a relação amistosa e fraternal com o primeiro patrão que teve, um grande aliado do ex-governador. O nome correto do comerciante e ex-vereador citado indiretamente é Alceu Santos. E não Celso Santos (PSC), atual vereador, como saiu grafado entre parênteses. A coluna pede desculpas aos leitores, e, principalmente, ao ex-vereador Alceu Santos pela falha e agradece ao atento leitor que alertou sobre o erro, logo cedinho, a tempo de fazermos ao menos a correção imediata na versão digital da coluna: www.correiodeuberlandia.com.br/confidencial
Fonte: Jornal o Correio Uberlândia
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