3/01/2014 8:02
Propósitos para mudar o mundo
Vivemos em um mundo extremamente competitivo e consumista. Isso graças os surgimento das grandes corporações que, na luta para aumentarem seus lucros, utilizaram das mídias de comunicação que estavam surgindo para despertar desejos nos consumidores. De repente, não ficamos mais sem aquela TV de tela plana, sem aquele tablet ou aquele novo modelo de carro.
Esse modelo funcionou bem até o século 20, mas agora precisa ser revisto. Quando o ser humano substituiu o “ser” pelo “ter”, ele adoeceu. Basta ver a quantidade de pessoas com distúrbios psicológicos lotando as farmácias e os consultórios. Muitas delas perderam o sentido da vida.
Quando pensamos quem poderia modificar isso, normalmente surge o Estado e as instituições religiosas. No caso da Brasil, o Estado está falido precisando cada vez mais fomentar o consumo para gerar mais impostos. Dificilmente, ele comprará essa briga, suas prioridades são outras. Para complicar, as pessoas estão cada vez mais afastadas das instituições religiosas que, no decorrer das suas histórias, se desconectaram da sociedade e ficaram olhando para dentro, cultivando seus ritos e dogmas. Vide a quantidade de ateus e agnósticos que vem crescendo nos últimos anos.
Existe um grupo seleto de empresas, cientes desse problema, que resolveram mudar o jogo. Elas são consideradas empresas com propósito. Elas concluíram que possuem um único cliente: a sociedade. É preciso cuidar dela. Ganhar dinheiro apenas não é suficiente. Elas acreditam que o propósito dos negócios não é simplesmente o de gerar mais valor para o acionista, mas sim o de atribuir maior valor à vida das pessoas. É preciso cuidar da sociedade, da natureza e dos seus funcionários, para isso elas desenvolvem propósitos únicos que se tornam a força-mestre na condução dos negócios.
O que elas descobriram é que, quando uma empresa desenvolve um propósito coerente para seu negócio, ela lucra mais no curto prazo, na próxima década, e o mundo lucrará no longo prazo, no próximo século.
Funcionários que trabalham em empresas com propósito, trabalham mais e são mais felizes, pois encontram um sentido para vida. Eles sentem parte de algo maior que contribui para a melhoria do mundo. Um propósito forte cria laços emocionais e sociais com os funcionários e clientes. Eles se sentem inspirados. A grande maioria das pessoas tem empregos muito pequenos para seus espíritos. Um propósito libera o melhor que está dentro delas. Empresas que empregam indivíduos com propósito criam mais compromisso, mais dinheiro e mais ideias. O propósito explica por que aquela empresa existe, qual o papel dela no mundo e o que ela contribuirá para melhoria da sociedade. Um propósito forte energiza os funcionários e alimenta a cultura, os valores e o planejamento estratégico da empresa.
Parece utópico pensar que as mesmas empresas que criaram grande parte dos problemas do mundo hoje, serão aquelas que irão resolvê-los. Mas esse movimento já começou e está crescendo a passos largos. No futuro, se a empresa não tiver um propósito maior do que apenas obter lucros maiores, estará fora.
Você, empresário que quer entrar nesse movimento, junte a sua equipe e tente responder às seguintes perguntas: Qual o papel da sua organização no mundo? Qual será o seu legado? O que o mundo perderia se sua empresa deixasse de existir? A mudança com propósito já começou.
Flávio Augusto de Oliveira
Esse modelo funcionou bem até o século 20, mas agora precisa ser revisto. Quando o ser humano substituiu o “ser” pelo “ter”, ele adoeceu. Basta ver a quantidade de pessoas com distúrbios psicológicos lotando as farmácias e os consultórios. Muitas delas perderam o sentido da vida.
Quando pensamos quem poderia modificar isso, normalmente surge o Estado e as instituições religiosas. No caso da Brasil, o Estado está falido precisando cada vez mais fomentar o consumo para gerar mais impostos. Dificilmente, ele comprará essa briga, suas prioridades são outras. Para complicar, as pessoas estão cada vez mais afastadas das instituições religiosas que, no decorrer das suas histórias, se desconectaram da sociedade e ficaram olhando para dentro, cultivando seus ritos e dogmas. Vide a quantidade de ateus e agnósticos que vem crescendo nos últimos anos.
Existe um grupo seleto de empresas, cientes desse problema, que resolveram mudar o jogo. Elas são consideradas empresas com propósito. Elas concluíram que possuem um único cliente: a sociedade. É preciso cuidar dela. Ganhar dinheiro apenas não é suficiente. Elas acreditam que o propósito dos negócios não é simplesmente o de gerar mais valor para o acionista, mas sim o de atribuir maior valor à vida das pessoas. É preciso cuidar da sociedade, da natureza e dos seus funcionários, para isso elas desenvolvem propósitos únicos que se tornam a força-mestre na condução dos negócios.
O que elas descobriram é que, quando uma empresa desenvolve um propósito coerente para seu negócio, ela lucra mais no curto prazo, na próxima década, e o mundo lucrará no longo prazo, no próximo século.
Funcionários que trabalham em empresas com propósito, trabalham mais e são mais felizes, pois encontram um sentido para vida. Eles sentem parte de algo maior que contribui para a melhoria do mundo. Um propósito forte cria laços emocionais e sociais com os funcionários e clientes. Eles se sentem inspirados. A grande maioria das pessoas tem empregos muito pequenos para seus espíritos. Um propósito libera o melhor que está dentro delas. Empresas que empregam indivíduos com propósito criam mais compromisso, mais dinheiro e mais ideias. O propósito explica por que aquela empresa existe, qual o papel dela no mundo e o que ela contribuirá para melhoria da sociedade. Um propósito forte energiza os funcionários e alimenta a cultura, os valores e o planejamento estratégico da empresa.
Parece utópico pensar que as mesmas empresas que criaram grande parte dos problemas do mundo hoje, serão aquelas que irão resolvê-los. Mas esse movimento já começou e está crescendo a passos largos. No futuro, se a empresa não tiver um propósito maior do que apenas obter lucros maiores, estará fora.
Você, empresário que quer entrar nesse movimento, junte a sua equipe e tente responder às seguintes perguntas: Qual o papel da sua organização no mundo? Qual será o seu legado? O que o mundo perderia se sua empresa deixasse de existir? A mudança com propósito já começou.
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